Criar uma Loja Virtual Grátis
Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Google-Translate-Portuguese to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese

Rating: 1.5/5 (2 votos)

ONLINE
12





Partilhe esta Página


Deixe seu relato sobre algum fato sobrenatural...
Deixe seu relato sobre algum fato sobrenatural...

 

Conte uma relato sobrenatural que vc já viu ou ouviu falar..


Ver Comentários  ::  Deixar Comentário


Comentários: 368   Páginas: 74                << Primeiro  |  < Atrás  |  61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71  |  Seguinte >  |  Último >>

Post 326 Inserido por Comentário:
Nome: Tifon
Espantoso esse final trágico desse personagen mesquinho e mal-encarado….

Teve o que merecia, hem? LoL

As bolas de fogo eram bombas atómicas…?
Nunca pensei mesmo, estonteante, desde o príncipio até ao fim

Um grande abraço
Adicionado: August 4, 2011 Responder a esta entrada  Apagar esta entrada  Ver IP
Post 327 Inserido por Comentário:
Nome: Júnior
De: andradina
Email: Contacto
Muuuuito bom!!!!

O Cara além de tr preguiça ainda era cachaceiro… ¬¬ Gostei muito do final!!! mUito mesmo!! Quase que eu sinto o calor da bola de fogo heheheh!! Mas eu leria a carta…

Parabéns!!!
Adicionado: August 4, 2011 Responder a esta entrada  Apagar esta entrada  Ver IP
Post 328 Inserido por Comentário:
Nome: O HOMEM QUE NÃO GOSTAVA DE LER
Era um homem medíocre. Não se formara e nem tinha um grande emprego, mas era feliz. Vivia alienado de todos os acontecimentos ao seu redor e ria muito das pessoas que se preocupavam com coisas tão absurdas quanto o aquecimento global, a possibilidade de guerra ou problemas políticos de seu país.

Sua vida era simples e sem preocupações: De manhã ia para o trabalho, almoçava, barzinho (onde se embriagava quase sempre) e a noite, quando era possível, procurava algumas mulheres com quem poderia fazer sexo. Pensava sempre em seu irmão mais velho: “Estudara muito, conseguira um excelente emprego, devorava livros como com devora salgadinhos e de que adiantava isso? Ia morrer como todo mundo morre um dia. O negócio era levar a vida “numa boa” e sem preocupações. Falar errado? Escrever errado? Isso não o afetava nem um pouco, todo mundo fazia isso”.

Assim o tempo passava e ele sempre naquela vida medíocre, mas sem preocupações. Num sábado, recebeu uma correspondência. Era uma novidade; afinal, o correio só entregava contas e ele detestava escrever. Seus amigos sabiam disso e nunca mandariam nada com mais de cinco linhas para ele. Já preocupado abriu o grosso envelope: Era uma carta enorme.

Começou a ler: Era algo sobre um sorteio ou coisa assim… “Ahhh!” Pensou: “Como isso é chato. Não vou ler essa droga enorme: Estou com preguiça”.

Dizendo isso largou a carta sobre a mesa da sala e foi para o bar. Encheu a cara e caminhou com dificuldade até sua casa, mal conseguindo abrir a porta. Todo mundo estava comentando que haviam recebido cartas estranhas pelo correio. Algo do governo dizendo que não podiam comentar sobre o conteúdo (cada um deveria ler apenas o seu e destruir a carta depois de seguir as instruções ou seria impedido de entrar no concurso). O último pensamento, antes de desmaiar de bêbado, foi: “Não vou ler droga nenhuma, aquela carta é imensa”. Mergulhou num sono profundo e sem sonhos.

No dia seguinte, acordou lá pelo meio dia. Bebeu um pouco de água e, ao olhar pela janela, percebeu enormes caminhões militares estacionados ao longo da rua. Assustado, foi até a porta e um militar barrou sua passagem e o impediu de sair. Perguntou o que ocorria e o soldado nada falou. Um homem, bem mais velho, e vestindo um avental branco aproximou-se e perguntou o seu nome. Ele respondeu e o velho de branco após olhar numa lista, falou: “Qual a é sua senha?”

Como ele não conseguia entender o que se passava, e ficou balbuciando palavras desconexas, o velho sem dizer uma única coisa, deu-lhe as costas e dirigiu-se para a fila de caminhões.

O soldado obrigou-o a retornar para o interior da residência, onde ele ficou observando toda a movimentação pela janela da sala. Estava intrigado com tudo aquilo, os militares entravam nas casas, apanhavam todos os objetos pessoais das pessoas e colocavam tudo nos caminhões, após etiquetá-los e catalogá-los; as pessoas eram, então, acomodadas em outros caminhões cobertos com lonas. Parecia que todos na vizinhança estavam ali.

Começou a ficar nervoso e preocupado. Correu até o telefone e ligou para seu irmão… Nada, no lugar do sinal de chamada, apenas uma gravação dizendo que todas as linhas estavam reservadas para ligações de emergência. Ligou a tv e a mesma coisa: apenas uma imagem fixa e uma voz repetindo até a exaustão que aquela era uma transmissão de emergência e que todos deveriam seguir as instruções contidas nas cartas que receberam.

“A carta…” – Pensou – Olhou para a mesinha onde havia deixado a carta, mas nada estava ali. Revirou a sala por horas, já em pânico. Tinha certeza de que colocara a carta sobre a mesinha. Onde estaria aquela droga. Num lampejo, olhou em baixo do sofá e a encontrou. Apanhou o calhamaço de papel, já todo amassado e babado da noite anterior e começou a ler: “Aquilo era um saco”. Tinha dificuldades em manter-se concentrado no conteúdo e as letras pareciam embaralhar-se diante de seus olhos. Quando chegou ao fim da missiva, seus olhos estavam vermelhos e inchados. Percebeu que cometera um erro enorme e estúpido. Correu para a porta da frente – “de repente, ainda dá tempo!” – Uma voz esperançosa gritava em sua mente.

Contudo, ao abrir a porta o que viu o deixou desolado. Os caminhões e todos os veículos, soldados e homem de jaleco branco haviam sumido. Correu pela rua e percebeu que todas as casas estavam vazias. Deu a volta no quarteirão; e era tudo a mesma coisa: Vazio e desolação. Já eram quase 18:00h e nada havia o que pudesse fazer.

“Maldita preguiça! Maldita preguiça!” – Ficou repetindo de forma automática e como se estivesse dando uma bronca em uma criança levada. Correu por horas tentando achar alguém que o ajudasse. Mas estava completamente só. Apanhou um carro que fora abandonado com as chaves na ignição e percorreu a cidade, indo de quartel em quartel, procurando alguma unidade militar que estivesse na ativa e que pudesse ajudá-lo. Mas nada. Todos haviam desaparecido. Acelerou pelas ruas e avenidas vazias em direção as montanhas, talvez lá encontrasse alguém. No sopé da serra, a gasolina acabou e voltou a caminhar. De repente, o dia começou a clarear. “Já viajara tanto assim?” – Se perguntou. – Olhou para o relógio e eram apenas duas horas da manhã. Que luz poderosa era aquela?

Percebendo o que acontecia, começou a chorar desesperadamente e caiu de joelhos no asfalto, que já ficava quente como se o sol estivesse a pino. A carta enorme, que ele trouxera consigo e mantinha-se presa em suas mãos, como se colada, escorregou suavemente e espalhou suas folhas pelo chão.

O calor era tão forte que ele suava em gotas. No horizonte, uma enorme bola de fogo iluminava a escuridão da noite com o brilho de milhares de sóis. O impacto foi tão poderoso que, mesmo a quilômetros de distância, sentiu seu corpo ser arremessado para o ar e cair violentamente contra o solo. Antes que a onda de choque e a chuva de chamas o envolvessem, ainda olhou para as folhas da carta espalhadas no chão e pode ler o rodapé da última folha: “Cidadãos, entre em contato com o número abaixo para obter a senha que lhe garantirá transporte para o abrigo subterrâneo”.
Adicionado: August 4, 2011 Responder a esta entrada  Apagar esta entrada  Ver IP
Post 329 Inserido por Comentário:
Nome: Arthurius Maximus
As coisas no trabalho não iam bem. O novo chefe achava que devia ser excepcionalmente rabugento e hostil para mostrar-se eficiente. Trabalhar havia se transformando num verdadeiro inferno. Mesmo com o acúmulo de processos, a repartição andava bem. A maioria do pessoal trabalhava duro. Poucos eram os apadrinhados e os fantasmas que jamais apareciam. Mesmo assim, o procurador recém promovido pelo governador se achava um deus na terra e exigia que os subordinados se comportassem como escravos.

Isso minava o ânimo de qualquer um. Aguardar o final do expediente passou a ser a vontade máxima de todos. Particularmente do pequeno e magro advogado de meia idade que se sentava sempre no canto mais longínquo da sala do “tirano”. Todos sabiam que ele adorava sair daquele clima terrível de exploração e se recolher em casa, tomando uma boa dose de whisky e saboreando um bom charuto. Foi num desses dias que tudo começou.

Chegou em casa de cabeça cheia e foi logo preparando uma dose de whisky e se jogando na poltrona da sala. Atirou os sapatos para longe e colocou os dois pés sobre a mesinha da sala. Imediatamente. Sentiu a tensão deixar seu corpo, empurrada pelo calor reconfortante da bebida, uma enorme sensação de bem estar tomara conta dele.

Estava quase adormecendo quando notou um envelope branco sobre a mesa. Meio a contra gosto, endireitou-se na poltrona e pegou o envelope. Não havia remetente e no lugar reservado ao destinatário estava escrito apenas “para você”.

Pensou logo em Ana. A namorada linda, jovem e sempre cheia de surpresas que recentemente se transformara em esposa devotada e sexualmente estimulante. Apressou-se em abrir o envelope, já antecipando que se tratava de alguma armadilha erótica proposta pela safadinha criativa que dominava sua vida e seus pensamentos desde que a conhecera naquele barzinho. Mas, ao desdobrar o pequeno pedaço de papel contido no envelope, apenas uma única frase podia ser lida: “Você vai morrer!”

Um arrepio gelado percorreu sua espinha, como um pulso elétrico violento. As palavras explodiram diante dos seus olhos incrédulos e atingiram seu estômago como se fossem golpes de marreta ou de um campeão dos “pesos-pesados”. Ficou tonto e sentiu que ia vomitar ou desmaiar. O único pensamento que lhe ocorreu foi: “Quem poderia ter escrito isso”?

Calçou os sapatos e saiu cambaleante descendo as escadas do prédio, tropeçando nas próprias pernas, e chegou à portaria. Interrogou o porteiro a respeito de alguma visita naquele dia ou se ele havia deixado alguém entrar no seu apartamento. Diante das negativas e do olhar de preocupação que o empregado lhe dirigia, tirou o envelope do bolso e o mostrou ao porteiro. o que estava escrito. O sujeito apanhou o papel olhou de um lado… do outro… e parecia não acreditar no que estava vendo diante de si. Finalmente; exclamou: “O que estava escrito aqui mesmo, senhor?”

O homenzinho tomou a carta das mãos dele e apontou raivosamente as letras grandes, escritas em uma tinta azul escura que ele via saltar diante de seus olhos com toda a clareza – Você vai morrer – mesmo diante de sua fúria, o porteiro continuava com aquele olhar incrédulo e, dando de ombros, disse devia ir para a garagem atender a um morador com problemas para estacionar.

O pobre homem olhou em volta e uma sensação de desespero era cada vez maior, parecendo querer tomar conta dele. De repente, um pensamento salvador explodiu em sua mente: “Para que tanto pânico? Deve ser alguma brincadeira e o porteiro “está nessa”. Vou subir; tomar um banho e relaxar que tudo isso passará”. Amassou e jogou a carta na lixeira da portaria. Pegou o elevador, entrou no apartamento e foi direto ao chuveiro.

A água caia quente e deliciosa sobre sua cabeça e corpo e lavava rapidamente a tensão e a angústia que o encheram de preocupações ainda há pouco. Não soube quanto tempo ficou sob a corrente quente e reconfortante de água, mas saiu do chuveiro completamente renovado. Já no quarto; jogou-se na cama e caiu num sono pesado e sem sonhos.

Acordou e olhou direto para o relógio na cabeceira. Três horas. A madrugada ainda nem acabara e já estava acordado. Mas, mesmo assim, sentia uma leveza enorme e uma paz incrível. Nada como um bom banho e um pouco de sono para acabar com todos os problemas – pensou. Foi para a cozinha preparar um café e ligou o pequeno aparelho de televisão sobre o armário. Um velho filme em preto branco fustigava a tela e deixou o aparelho ligado mais pelo conforto de ouvir outras vozes do que pela programação.

Depois que o café ficou pronto, desligou tudo e fui até a sala. A poltrona relaxante ficava bem perto da enorme janela da varanda e a luz da lua entrava cálida através do vidro, banhando a sala com um leve brilho prateado. Tomou um gole quente e cheio de sabor daquele maravilhoso café gourmet – presente de Ana – e pousou os olhos na pequena mesa de centro. Por um instante, pensou que veria o envelope e a carta ali, ao mesmo tempo em que dava um sorriso nervoso, sentia aquele arrepio frio percorrer sua espinha mais uma vez. Saboreou o café até a última gota e ligou o aparelho de som na estante. Uma boa música o acalmaria e o ajudaria a esperar o amanhecer.

Quando o sol invadiu a sala, com força total, o acordou e explodiu em seus olhos sonolentos com toda a urgência que a compreensão do avançado das horas causava. Certamente chegaria atrasado e o chefe rabugento ia querer o seu sangue de novo. O dia já se anunciava terrível.

Jogou uma água no rosto, escovou os dentes e correu para o elevador ainda se arrumando. Na garagem, disparou até o carro e deu a partida rezando aos deuses que o vizinho chato e bêbado do 303 não tivesse deixado o carro atravessado na vaga outra vez, atravancando a saída da garagem.

Mal o carro começou a se movimentar e reparou no pequeno envelope sobre o painel. Ficou gelado e imóvel por alguns segundos, mas eles pareceram uma verdadeira eternidade. O tempo pareceu parar e, mesmo sem ter aberto o envelope, já sabia o que era: a carta. Mas, ao mesmo tempo, o pensamento de que tudo não passava de brincadeira do porteiro com mais alguém, lutava para tranqüilizá-lo. Rasgou o envelope e dentro, o pequeno pedaço de papel dobrado em que se lia claramente: “Você vai morrer”.

Largou o papel sobre o banco e saiu do prédio dirigindo o mais rápido que podia. O coração batia tão forte e ele lutava para não vomitar em todo o carro. O caminho até o trabalho parecia muito mais longo e seus olhos teimavam em fixar-se no pequeno envelope sobre o banco do carona a cada instante. Estacionou e subiu correndo até o escritório. A primeira coisa que fez foi mostrar o papel para meu velho amigo Jorge. Eles se conheciam há mais de vinte anos e Jorge era a pessoa na qual ele mais confiava na vida. Desde que conhecera Ana, Jorge o apoiara e sempre dava cobertura para as suas escapadas no meio do expediente.

Mas, naquele dia, Jorge o estava irritando. Com uma cara de que não entendia nada, Jorge segurava o papel e olhava espantando para o velho amigo perguntando: “O que deveria estar escrito aqui mesmo?”

Aquilo o enlouquecia. Enquanto seu amigo continuava balançando o papel diante dos seus olhos e insistia em perguntar se ele estava ficando louco, ele podia ver claramente a inscrição fatídica naquele maldito pedaço de papel. Será possível que ninguém via o que estava escrito ali? Será que só ele conseguia ler aquela frase ameaçadora? Estaria mesmo ficando louco?

Foi para a sua mesa e sentou-se na cadeira alta e confortável. Abriu o papel diante de si e percebeu que agora ele parecia brilhar com uma luz bruxuleante e difusa. Quase como se tivesse uma aura própria. As palavras dançavam hipnoticamente como se tentassem abrir portais para mundos desconhecidos e tragá-lo para essas dimensões paralelas.

Nada mais fazia sentido e uma dor de cabeça persistente e violenta se apossou dele repentinamente. A cabeça latejava, o coração batia com uma força descomunal e o suor escorria em gotas grossas e viscosas. Um gosto amargo encheu sua boca e uma mão de ferro apertava seu peito e o apunhalava sem piedade nas costas. Sentiu a visão turva e o chão pareceu se erguer e lhe acertar em cheio no rosto.

A última coisa que ouvi foi Jorge, depois de gritar por ajuda, falar ao telefone baixinho: “Ana; pode pagar ao porteiro. Deu tudo certo”.
Adicionado: August 4, 2011 Responder a esta entrada  Apagar esta entrada  Ver IP
Post 330 Inserido por Comentário:
Nome: tininha
De: goias
Email: Contacto
isso sim é um marleting bem feito! fiquei até com remorso de não ter ido.. ;|
aliás, o capítulo dessa novela tá óóótimo! eu e Maysa aprovamos,

bjss
Adicionado: August 4, 2011 Responder a esta entrada  Apagar esta entrada  Ver IP

<< Primeiro  |  < Atrás  |  61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71  |  Seguinte >  |  Último >>